domingo, 24 de abril de 2011



Estou ao sabor de ventos e marés, tentando despir o mais lindo,sentimento que o ser humano, é portador, o amor. Tento despir, tento tirar de meu coração aquele sentimento lindo que, o fez bater,que o ensinou a olhar as coisas e o mundo. Construi uma catedral de sonho, que me ensinou a viver na ilusão, mas como poderia ser eterno? seria amor ou ilusão? amei um ser ou uma miragem? não sei. Creio que foi uma miragem. Meu despertar vai ser lento e doloroso. Mas talvez consiga como em tudo na vida dar a volta por cima. A vida já me tirou tantas pessoas de quem gostei.Mas nunca esqueço quem amo.

Divagando. Deixando correr o pensamento ao sabor das teclas e dos dedos.
Deixando fluir  tudo de bom ou de mau que a vida tem para mim.
Hoje perdi duplamente, hoje a muitos anos atrás perdi minha mãe, ou não te perdi mãe? , como me fazes falta, como eu preciso de ti do teu colo.  Mas continuas viva,dentro das minhas lembranças mais doces, e tenho tão poucas lembranças doces tu sabes.Até esta agora amarga como fel, e o que eu pensava ser mel Transformou-se em algo que magoa que fere.
Partis-te Mãe nessa viagem sem volta, que todos temos por certa.
Mas morrer aos poucos dentro de nós mesmos.... eu estou assim.
Mãe nem imaginas como preciso de ti, leva-me contigo., Mãe.




1 Comentários:

Às 24 de abril de 2011 às 19:40 , Blogger Rosemildo Sales Furtado disse...

Ao ler o teu texto lembrei-me da minha querida e inesquecível mãe. Realmente, é muito difícil a conformação pela perda de um ente querido, mas necessário se faz entender, que quando a pessoa vem ao mundo, ela traz consigo uma missão para ser cumprida aqui na Terra, e que após o seu cumprimento, a pessoa fica à inteira disposição do nosso "PAI" supremo para outras eventualidades, podendo ser chamada a qualquer momento. Portanto, resta-nos tão somente, à resignação.

Beijos e ótima semana pra ti e para os teus.

Furtado.

 

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