Em 1992 sentia-me assim
Sinto-me vázia , perdida sem saber o que pensar
,sou folha que o vento leva folha de uma arvore velha,
sem prestimo e sem valia, mas continuo a ser folha
duma arvoré que foi mãe,
deu folhas e deu alento,
aquem dela fez bastão,
agora o tempo passou , no seu passar sem passado
, e vem tempo atraz de tempo
pois o, passado é passado e não volta por meu mal,
pois se volta-se voltavas a ser
meu Rei e Senhor, meu amor e minha vida.
Agora sinto-me perdida neste outono em que mergulho,
mas só tenho este vaio
este querer de nada querer, sou como a chuva e o vento,
só a temos por não poderemos fugir,
sou carta a mais no baralho
deste baralho que é vida
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