segunda-feira, 4 de abril de 2016

sou assim

Vou andando por ai,soltando ao vento as palavras que guardo dentro de mim...
sinto o vento a cantar, junto das árvores, passa por mim sinto frio, um arrepio salutar, só aqui neste lugar o vento se sente assim.
Leva tudo que o que não quero  sentir , faz vibrar meu eu inteiro, me faz ainda mais lembrar de ti, quando em dias de calmaria no Alentejo se sentia, havia sempre a certeza de chegar, a casa do avô, haveria um vento fresco, era tão doce esse vento.
Amo tudo que rodeia, meu passado e meu presente, o futuro a Deus pertence, assim dizia minha mãe como ela era conhecedora, dessas verdades da vida.
Amo pessoas que perdi, outras que mandei embora, outras que se esqueceram de mim amor eu tenho de sobra, são estrada que percorri por onde andei e perdi, a quem pensava que nunca iria perder, ganhei outras por acaso, sem saber que ia encontrar de umas e outras ficou apenas o amor que dei e recebi.
Sei que não sou pêra doce, sou e sempre serei, igual a mim mesma  nada faço para agradar sendo falsa no falar, não.
Quem quiser minha amizade, tem de gostar de mim também, é defeito de fabrico, perdi o livro de instruções  nada posso mais mudar. LR

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial