quarta-feira, 6 de abril de 2016

O vento...


O vento sopra lá fora, faz uma leve canção num assobiar frenético...o vento, esse amigo de uns, quase desprezado por outros, é afinal como a vida que vai correndo ao meu lado; uma vezes me seduz, outras, me causa indiferença...
Tal como conhecidos ou talvez nem tanto chegue, pensamos que conhecemos quando afinal  nos trazem por dá cá aquela palha, visões que nos fazem ver que são tudo menos o que imaginávamos, tanto no bom sentido como no menos bom.
Afinal quem é quem eu pensava ser uma coisa, e no fim analisado com olhos de ver, a pessoa olho a minha mão esta vazia, nada resta, esta vazia de tudo, dor ilusão, ternura resta apenas um pouco de compreensão para tentar compreender o que faz as pessoas serem assim.
Chego a conclusão, lembrando aqui alguém que amo, sendo maltrato por outra pessoa a quem eu chamava de general, era tão cervical , tão submissa quando era desprezada,enfim gostos...
Sou rebelde talvez? sou assim não sei amar aos bocadinhos, ou amo ou não amo ponto.
Não quero ser a segunda opção para ninguém, prefiro assim, estou sozinha? não jamais.
Tenho a companhia de mim mesma, quem não é feliz com ela mesma não saberia ser feliz com alguém.
Não crio expectativas, não espero nada aceito o que a vida me dá, isso sei que me dará estabilidade foi difícil aprender a ver assim as coisas, guardo as lembranças que não me fazem cicatrizes no peito,percorro a minha estrada tranquila....
O vento parece que acalmou também...o sol brilha intensamente, vou dar o meu passeio, até mais logos meus amigos/as. LR

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