segunda-feira, 30 de maio de 2011

A ida e vinda da vida, nesses jogos não jogados, em que me perco sozinha.
os jovens andam em bandos. Os adultos andam aos pares .
 Os velhos andam sozinhos.
Verdades que meu olhar, se nega a ver por meu mal.
Eu sou um pouco de tudo, que meus olhos querem ver, meu coração é um jovem que a pouco aprendeu a amar, mas foi para o lado errado, não soube ver quem amava e hoje não quer esquecer, quem o fez vibrar um dia.
Meu corpo esta transformado em algo que nada serve, minha alma essa acredita que pode ser feliz um dia.
 Que coisa ! Mais sem sentido, passa por entre os meus dias , pois não sou o que me sinto, nem tão pouco o que revés, sou o que resta de mim, sou sombra que o vento leva, sou sonho que o sol me traz, e neste ir e ficar sou nada que a vida faz, tentando ser um pouco do que sonhei.
Nesta mão cheia de nada, guardo o amor que me deste.


domingo, 22 de maio de 2011

Neste tempo, sem tempo de te ter comigo.
Fico a espera do nada que a vida me dá, do tudo que quis encontrar, nos braços de quem se faz feliz
.Mas foi sonho, quimera que nada , encontrada,no peito de quem por meu jeito.
Não passa de sonho.
Sonho, o mais e lindo e terno, um dia encontrado.
De nada valeu, fazer desse sonho, a força motriz que me fez viver.
Estou a mais, na vida de quem ,a vida me trouxe,  fico parada sem forças para andar, tento encontrar lugar, tento encontrar o teu peito.
Teu peito, meu lugar de elevo, ai onde te pedi vezes sem conta me leva contigo.
 Comigo ficas-te para não voltares a sair , eu nunca encontrei o lugar dentro de ti.
Tens tempo para todos, para tudo excepto para mim. Doí.
Abre ferida neste coração que trago no peito, mas já não é meu.
Tu entreguei inteiro. Guarda-o contigo. Ele é todo teu.

sábado, 21 de maio de 2011


Algumas mulheres ainda sonham com o HOMEM PERFEITO. Será que ele existe? Confira algumas das coisas que vocês mulheres JAMAIS vai ouvir de um homem
1 – Já que eu estou de pé, quer alguma coisa?
2 – Nossa, amor, você parece triste. Quer conversar? Quem sabe uma massagem…
3 – Por que a gente não vai no shopping e você escolhe alguns sapatos novos?
4 – Desliga a TV amor. Acho que precisamos falar sobre nossa relação…
5 – Sexo não é importante. Vamos apenas ficar conversando…
6 – Não… não estou com pressa.
7 – Antonio Banderas e Brad Pitt? A gente tem quer ver esse filme!
8 – Quer ajuda para escolher os sapatos?
9 – Você está com dor de cabeça? Deixa que eu pego um remédio para você e faço uma massagem para relaxar…
10 – Eu realmente não sei o caminho. Vamos parar e perguntar…
11 – Eu seguro sua bolsa enquanto você experimenta este outro…
12 – Esse vestido ficou bom… mas porque você não experimenta mais alguns para termos certeza?
13 – Aquela mulher tem os seios muito grandes.
14 – Você cortou o cabelo? Ficou linda!
15 – Nossa! Como você é inteligente. Senão fosse você, não sei como Viveria.
16 – Esta noite quero te dar tudo que você merece. Para começar vamos ao restaurante mais caro e mais charmoso da cidade.
17 – Vamos hoje na casa de sua mãe. Faz tanto tempo que não a vemos e já sinto saudades.
18 – Pode deixar a louça comigo! Hoje é domingo e você merece descansar.
19 – Querida, telefone para você: é o seu amigo.
20 – Eu acho a feiticeira tão artificial.
21 – Eu? Pro bar? De jeito nenhum! Prefiro ficar com você… Só vou se você for.
22 – Não vou beber muito! Afinal, ficar de pileque e fazer você passar vergonha. isso nunca!
23 – Querida, vou reclamar com o vizinho sobre essa história da filha dele ficar de calcinha na janela. Que vergonha!
24 – Adoro sair com você e seus amigos. Eles são divertidos.
 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

Alda Ferreira Pires Barreto de Lara Albuquerque. Benguela, Angola, 9.6.1930 - Cambambe, Angola, 30.1.1962). Era casada com o escritor Orlando Albuquerque. Muito nova veio para Lisboa onde concluiu o 7º ano do Liceu. Freqüentou as Faculdades de Medicina de Lisboa e Coimbra, licenciando-se por esta última. Em Lisboa esteve ligada a algumas das atividades da Casa dos Estudantes do Império. Declamadora, chamou a atenção para os poetas africanos. Depois da sua morte, a Câmara Municipal de Sá da Bandeira instituiu o Prêmio Alda Lara para poesia. Orlando Albuquerque propôs-se editar-lhe postumamente toda a obra e nesse caminho reuniu e publicou um volume de poesias e um caderno de contos. Colaborou em alguns jornais ou revistas, incluindo a Mensagem (CEI).
Obra poética:
Poemas, 1966, Sá de Bandeira, Publicações Imbondeiro;
Poesia, 1979, Luanda, União dos Escritores Angolanos;
Poemas, 1984, Porto, Vertente Ltda. (poemas completos)

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Trago os olhos naufragados
em poentes cor de sangue...
 
Trago os braços embrulhados
numa palma bela e dura
e nos lábios a secura
dos anseios retalhados...

Enrolada nos quadris
cobras mansas que não mordem
tecem serenos abraços...
E nas mãos, presas com fitas
azagaias de brinquedo
vão-se fazendo em pedaços...

Só nos olhos naufragados
estes poentes de sangue...

Só na carne rija e quente,
este desejo de vida!...

Donde venho, ninguém sabe
e nem eu sei...

Para onde vou
diz a lei
tatuada no meu corpo...

E quando os pés abram sendas
e os braços se risquem cruzes,
quando nos olhos parados
que trazem naufragados
se entornarem novas luzes...

Ah! Quem souber,
há-de ver
que eu trago a lei
no meu corpo...


Para quem não conhecia, a nossa menina de Angola,  a que trazia Benguela , e as suas acácias no coração deixo-vos um convite a , conhecerem melhor uma obra linda, de poetisa e de mulher .

segunda-feira, 16 de maio de 2011


Testamento
À prostituta mais nova 
Do bairro mais velho e escuro, 
Deixo os meus brincos, lavrados 
Em cristal, límpido e puro... 
E àquela virgem esquecida 
Rapariga sem ternura, 
Sonhando algures uma lenda, 
Deixo o meu vestido branco, 
O meu vestido de noiva, 
Todo tecido de renda... 
Este meu rosário antigo 
Ofereço-o àquele amigo 
Que não acredita em Deus... 
E os livros, rosários meus 
Das contas de outro sofrer, 
São para os homens humildes, 
Que nunca souberam ler. 
Quanto aos meus poemas loucos, 
Esses, que são de dor 
Sincera e desordenada... 
Esses, que são de esperança, 
Desesperada mas firme, 
Deixo-os a ti, meu amor... 
Para que, na paz da hora, 
Em que a minha alma venha 
Beijar de longe os teus olhos, 
Vás por essa noite fora... 
Com passos feitos de lua, 
Oferecê-los às crianças 
Que encontrares em cada rua...

Mais um bocadinho de Angola pela mão da saudosa Dra Alda Lara  

domingo, 15 de maio de 2011


Neste tempo, que foi tempo de sonhar dentro de mim, acordo e espero encontrar talvez um pouco de ti, mas que fantasia a minha, mas que doce o recordar sonhei que tu serias, meu príncipe, todo encantado. Para minha surpresa  Príncipe virasse sapo talvez por obra daninha,  alguém que nunca vi, as tem o super poder de te fazer ser assim.
Onde? Não sei. Não importa. Pois que por mais que sofra hoje, deixa passar amanhãs quem sabe que vai passar.
Migalhas tive , nenhuma ainda foi pão.
Preciso de pão, mas de um bem especial, feito com sonhos de amor, com abraços de ternura, com beijos todos molhados para fazer ligar a massa,  feita seja o manjar que une os dois corações.
Estou só a divagar, sonhando ainda encontrar, quem perdi, ou estou perdendo, ainda não entendi. Diferenças são mais que muitas, mas poucas para perceber, talvez um dia eu encontre, alguém que saiba dizer-me qual o sentido, que pode ter tudo isto, de sonho em sonho ando sem sair deste lugar.
As horas vão de mansinho, passando pela noite dentro, fecho olhos para ver-te, mas fujo dessa visão, mas tenho de ter coragem e saber que é verdade, que tens no teu coração quem dorme na mesma cama, tu podes nem dar por isso, e eu acredito em ti.
Se não fosse esse sentir, porque havias de querer esse viver para ti.LR

domingo, 8 de maio de 2011


Por mais que eu queira dizer, que queira explicar não poderia fazer talvez em metáfora.

 Imagina que há em ti duas personalidades distintas.
Imagina que ambas sabem o que é certo ou errado.
 Imagina ainda que ambas se enchem de coragem, para fazer o que é certo.
Mas, na hora da verdade, e no meio do conflito interior, lá se vai as boas intenções, a vontade de fazer certo, porque o amor é mais forte, e embora não seja certo, ele vence todas as outras vontades.
E é nesta confusão de sentimentos que vives o teu dia a dia, que dizes o que não deves, e fazes o que não deves mas; com plena consciência das coisas que fazes. 
Só porque uma parte de ti, pensa assim e a outra , diz porque deixas de fazer o que queres com quem gostas? Porque te privas e privas quem amas de ter-te,, porque te preocupas com  quem não deves se nunca soube fazer feliz de quem gostas.!? 
Repara que ao tomar tal atitude estas a magoar quem já foi por demais magoado.
Não tens esse direito, é estranho eu sei. 
Muito estranho para mim em especial, esta dualidade de sentimentos tendo por fundo um que esta bem a tona, bem definido em todos os contornos, um sentimento lindo, tão profundo o amor.
 Esse sentimento de que chamo o rei dos sentimentos, sem ele nada se faz, amor pela pessoas, pela natureza, por tudo, em especial por ti.



sábado, 7 de maio de 2011

´Há momentos na vida em que temos de tomar decisões, embora sinta a morte na alma.
Há momentos, em que deixamos de ouvir o coração para seguir a razão, eu sou o oposto, sou toda emoção, guio me pelo coração, mas como agora, vou ter de ser cabeça. Não porque o sinta. Não porque o queira. Mas porque porque penso que será o melhor. As vezes temos de fazer opções na vida. Nem sempre as mais fáceis, as menos dolorosas, tentamos enganar a nós próprios, fingindo acreditar que um dia algo vai mudar, mas sabemos que nunca muda nada.
O fardo começa a ser pesado, a  dor a doer muito mais que o suportável.
 Ai, temos de fazer uma escolha, e eu não quero de modo nenhum forçar nada, pedir nada, quero que tudo seja em cosciência. Por isso vou seguir o meu caminho. Afinal como sempre estive sozinha.
Quando tomamos esta atitude sabemos que vai doer, esta a doer, mas também sei que, vai servir de apredizagem, e que depois da noite, há sempre um novo dia, se o chego a ver? não sei. Porque ninguém sabe. Agora o que eu sei, ou imagino, é que vai ser melhor e se não for, é porque as decisões custam a tomar, a minha esta a custar muito. Mas sabem sempre onde me encontrar, caso algo mude um dia.



quarta-feira, 4 de maio de 2011


Neste tempo, em que tudo se vive, em que tudo passa.
Tu passas sem ver o que em mim deixas, esqueces o nada que sou daquilo que queria ser, mas porque a vida é um jogo que eu não aprendi a jogar, eu passo sem veres que és para mim o sol e a lua em teu lugar.
O sol anima e da vida ao meu viver, coração contigo inteiro.
A lua, que em noites de luar, se vem mostrar e me fazer lembrar,
Outro embora seja que é como as nossas vidas em que depois das coisas boas vem sempre algo que nos faz pensar.
Olhar e ver que em tudo há um reverso da medalha, de dia o sol, em que tudo é radioso.
Na noite também tem vida própria, a noite enquanto dormimos, é como se morrêssemos todos os dias um pouquinho.
Ficamos quietos parados, a vida passa-nos ao lado.
 Mas é necessário para podermos viver o dia em plenitude.
Na noite recarregas as tuas baterias, com um sono reparador, e só quando por força das circunstâncias a viver ao contrário ficas de noite acordada, e tens de dormir de dia, reparas em coisas que te passavam ao lado e tu nem davas por elas.
Na vida nada acontece por acaso, e quando para outra coisa não sirva, serve pela certa para te mostrar, o que olhas sem ver, e a dar mais valor ao que a vida te dá.
É como que um incentivo, é como que um despertar para o que tens ao teu lado e tu não vês, é o ir e o ficar em simultâneo, são lições que se aprendem e senão esquecem é o perceber das coisas que olhamos e nem reparamos nelas muitas vezes só para olharmos para o nosso umbigo, quando se esta acordado, por opção mas por obrigação, ou quando juntamos os dois e fazemos disso, nosso trabalho, nossa luta, tudo muda, nós mudamos.
Mas há coisas que nunca mudam apesar de se fazerem reflexões, os sentimentos quando estes são sinceros e verdadeiros, não mudam nunca, ainda que o sentimento que te une a alguém seja forte, e saibas que o que nutrem por ti , não tem a mesma intensidade.
Mas ninguém manda no que sente, eu poderia querer um amor igual, mas se sentir por mim.

terça-feira, 3 de maio de 2011


A noite, esta escura, carregada. Nem parece Primavera. Num Céu escuro, da cor do chumbo.
A noite, e eu nunca fomos grandes companheiras.
Pois nunca gostei muito da Noite. Fez-me sempre sentir solitária. Olho através da vidraça é só a escuridão, quebrada pela luz do candeeiro, dando um aspecto fantasmagórico, ao que antes me encantava.
Só o barulho próprio do campo se faz ouvir, com maior clareza. Os morcegos e as corujas, rasgam os céus, dando um aspecto a tudo isto, parece cenário de filme do fantástico.
Ao longe vislumbra-se ou adivinha-se os eucaliptos, mais por instinto e por saber onde eles estão, grandes, imensos que com o bater do vento, tem uma música dolente, parece que a natureza chora, das maldades de que é vitima.
 Numa dança suave, a Brisa, bate no rosto, e  faz despentear Coisa boa. Sentir aquele ventinho frio que nos faz sentir, estou aqui  viva, desperta a tudo que de belo a vida tem, a vida dá.
São 2 horas da manhã ainda a noite é uma criança, uma criança que brinca connosco, e nos faz sonhar com as coisas que nos tocam, que amamos, coisas , pessoas, emoções.
Tanto, de amor cumplicidade, ternura. Como se sentimentos vividos, sentidos no mais fundo de nós. Fecho os olhos para ver aquilo que á vida me deu. E não me posso queixar, tive alguém que pensei amar, até ao dia em que descobri o verdadeiro amor.
E ai tudo mudou, meu dia ficou mais alegre, eu deixei de me isolar, e saltei da minha concha,  sim eu também tinha concha.
Numa vontade enorme de dizer, descobri o que é o amor, mas… quando eu pensei que ia ser assim, veio a revelação, e aquela alegria exuberante  aquela vontade de dizer a todos sou feliz, estou amando. Teve de ficar recalcada dentro de mim, e arranjar calma suficiente para aprender a lidar com a situação dúbia em que me encontrava, tinha a felicidade de amar. E o travão de ter de me calar. Guardar só para mim.
O medo e a confiança travarão dura batalha. Venceu a confiança, a esperança, e penso que o amor. Hoje. Passados alguns meses e depois de grandes inseguranças. E depois de muito hesitar entreguei-me de cabeça, esquecendo tudo que não seja esse amor.
Aprendi a perceber que embora estando longe, esta comigo. Aprendi que minha vida vai continuar a ser sozinha, mas amando, aprendi que o amor que nutrem por mim não chega para fazer tomar uma decisão. Não sou para alguém o que alguém é para mim, mas já sou alguma coisa, se a vida não me dá mais talvez não saiba merecer esse amor.
Se não me amam o suficiente para dizerem quero estar contigo para sempre, é porque eu não soube mostrar o quanto é importante para mim , o tal amor, e uma vida a dois é feita de muita coisa, e eu não tenho o suficiente , cumplicidade, ternura, compreensão, carinho.
Pois quero dar e receber, e ao que parece só eu tenho, para dar. Assim não chega. Eu sou uma pessoa que vibro pela emoção, pelo coração. Ele que vibra pela razão. E emoção e razão não sabem conjugar juntas o verbo amar.
Assim eu amo muito, muito mesmo, mas sei que dificilmente passara a algo mais profundo mais directo.
E os sonhos de dormir e acordar debaixo dos mesmos lençóis,  viver as emoções de um casal dificilmente algum dia as terei.
Poderia ser bom para muitos, mas para mim não basta, dou-me inteira, gostaria de alguém inteiro,
Acaso não será direito meu?